A Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP) apresentou um recurso de proteção perante a decisão que proíbe os contratos com casas de apostas. A ANFP alega que o fallo infringe princípios constitucionais que garantem a liberdade de associação e o direito ao trabalho.
A decisão, emitida pela Corte de Apelações de Santiago, determina que os clubes de futebol não podem firmar contratos de patrocínio com casas de apostas, tendo em vista que a lei chilena proíbe qualquer tipo de apostas esportivas através da internet que não sejam operadas pelo Estado.
A ANFP argumenta que a proibição é uma interferência indevida por parte das autoridades sobre a autonomia dos clubes de futebol. Além disso, acredita-se que a decisão pode impactar negativamente o desenvolvimento do futebol chileno, uma vez que a falta de patrocínios pode ocasionar dificuldades financeiras para os clubes.
A subsecretaria de Prevenção do Crime, Katherine Martorell, afirmou que a proibição busca resguardar a integridade do futebol e evitar a manipulação de resultados. No entanto, a ANFP alega que já existem controles e regulamentações suficientes para evitar tais práticas, e que o fallo da Corte de Apelações representa uma interferência excessiva.